Em comemoração ao Dia do Cerrado, celebrado na última terça-feira (11), a Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor, Fiscalização e Controle (CMA) inaugurou, na Biblioteca do Senado, a exposição Cerrado Vivo.

Promovida pela Embrapa, a mostra reúne fotos produzidas pelos próprios funcionários da empresa e selecionadas por meio de um concurso interno. A exposição estará aberta à visitação pública até o dia 28 de setembro.

O evento contou ainda com o lançamento de dois livros sobre o cerrado. A obra Arborização Urbana no Distrito Federal – História e espécies do cerrado, editada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), mostra espécies nativas do cerrado identificadas pela empresa. Já o livro Vida: Uma poesia ao cerrado, traz fotos do cerrado e textos da poetisa Cora Coralina e do jornalista e poeta Reynaldo Jardim.

Presente na abertura da exposição, o presidente da Novacap, Nilson Martorelli, destacou a importância de se recuperar o bioma do cerrado, que já tem mais de 50% de sua área comprometidos. Ele destacou o trabalho da empresa na recuperação de mudas nativas para plantio – hoje, a Novacap produz mudas de mais de cem espécies do cerrado.

Já o diretor da Embrapa Cerrados, José Roberto Perez, disse que a preservação do meio ambiente deixou de ser apenas uma palavra de ordem para tornar-se uma exigência da sociedade. Para ele, a adoção de um novo modelo de economia agrícola, sustentável e de respeito à biodiversidade é o caminho para o desenvolvimento do país.

A abertura da exposição contou com as presenças do presidente da Comissão de Meio Ambiente do Senado, senador Rodrigo Rollemberg, dos senadores Pedro Taques (PDT-MT) e Inácio Arruda (PCdoB-CE); do diretor do Jardim Botânico de Brasília, Jeanitto Gentilini; do secretário de Meio Ambiente do DF, Eduardo Brandão; do secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Roberto Cavalcanti, e do chefe do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap, Rômulo Ervilha.