10/07/12 às 17h42 - Atualizado em 3/11/22 às 15h00
A sustentabilidade é tema recorrente nos dias atuais, porém a aplicação efetiva de técnicas sustentáveis ainda é pouco visível. Mesmo assim, há exemplos que fogem à regra como o Estádio Nacional de Brasília, que será palco da abertura da Copa das Confederações e da disputa pelo terceiro lugar do Mundial de 2014.
O projeto de construção da arena, que vai abrigar 72 mil pessoas, inclui uma cobertura de membrana translúcida, que melhora a iluminação, propicia a ventilação natural e usa a energia solar para abastecer o estádio e parte da iluminação pública de áreas próximas, gerando uma economia de até 60%.
Além disso, essa membrana é autolimpante, ou seja, utiliza a água da chuva para a limpeza, evitando o uso de sabão que pode agredir o meio ambiente. E esta água também é reutilizada de outras formas: na irrigação do campo, na limpeza de banheiros e vestiários e nas descargas em vasos sanitários.
Os idealizadores do maior estádio de futebol do mundo em diâmetro – são 308 mts², o equivalente a 1 km de perímetro – garantem que embora o investimento em soluções inovadoras e sustentáveis seja uma pouco mais elevado, o retorno é garantido e satisfatório.
Atualmente, cerca de 4 mil profissionais, divididos em três turnos, trabalham na construção da obra, que já está com 62% do projeto concluído. A previsão de entrega do estádio é fevereiro de 2013.
Para saber como está o andamento das obras e conhecer detalhes das técnicas sustentáveis aplicadas no estádio, o 10º Congresso Mundial de Mecânica Computacional (WCCM 2012) promoveu uma palestra especial sobre o assunto no último dia 9 de julho, em São Paulo. A diretora de Obras Especiais da Novacap, Maruska Holanda, apresentou as inovações do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha.
