Material será reaproveitado para fazer meio-fio e tampas de boca de lobo. Previsão é que o trabalho termine ainda no domingo (25)
O bloco que desprendeu do viaduto do Eixo Rodoviário de Brasília (Eixão) e caiu em 6 de fevereiro, próximo à Galeria dos Estados, começou a ser demolido neste sábado (24). A estimativa dos técnicos é que o trabalho termine ainda no domingo (25), apesar das chuvas que caem na capital.
O material será triturado pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) para ser reaproveitado na fabricação de meios-fios, tampas de boca de lobo e outros equipamentos.
Um martelete mecânico acoplado a uma máquina de grande porte quebra a estrutura demolida. Outro trator remove os entulhos para caminhões.
Para poder fazer a demolição, foi preciso fazer o escoramento tanto nas partes do viaduto ainda de pé como no bloco caído. O dia escolhido foi o sábado porque o fluxo de carros e pessoas nas proximidades seria reduzido.
Às 17h30, o trator começou os trabalhos que quebram o bloco por alvéolos – cilindros que percorrem a estrutura no sentido da via da qual fazia parte – do lado externo para o interno.
Desse modo, fica mais fácil para o equipamento cortar os pedaços de aço que ainda ligam ao resto do viaduto.
O diretor-presidente do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), Márcio Buzar, calculou que a estrutura caída tinha cerca de 200 toneladas.
Segundo o diretor-presidente da Novacap, Júlio Menegotto, a previsão é concluir a demolição em dez horas, período em que todo o material deve estar coletado e removido.
“Na segunda-feira (26) já devemos ter tirado tudo, assim como os três carros que ainda estão embaixo do concreto”, previu o dirigente. Às 19h15, dois veículos já haviam sido retirados dos escombros.
Assim que o bloco caiu em 6 de fevereiro, o governo de Brasília iniciou os planos emergenciais para a manutenção do viaduto. Primeiro o trânsito da via foi alterado para que os trabalhos de escoramento pudessem ser feitos.
Também foi preciso fazer um monitoramento de outras estruturas que têm a mesma idade do viaduto, como a ponte do Bragueto e a ponte Honestino Guimarães.
Mostras do viaduto foram recolhidas para análise pela Universidade de Brasília (UnB), que ajudarão a determinar o que será feito com a obra. As hipóteses são reconstruir a parte que desabou, ou demolir o restante e reconstruir toda a estrutura.
NOVACAP
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