Governo do Distrito Federal
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12/08/25 às 16h35 - Atualizado em 12/08/25 às 16h35

Agosto lilás: mês reforça o combate à violência contra a mulher

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A equipe do Sesi/Dmed atua de forma preventiva e acolhedora, oferecendo atendimento psicossocial às vítimas e encaminhando, quando necessário, para serviços especializados

 

 

Durante todo o mês de agosto, a Novacap, por meio do Departamento Médico (Dmed) e em parceria com o Sesi, intensifica as ações de sensibilização e prevenção à violência contra a mulher. A iniciativa integra a campanha Agosto Lilás, movimento nacional que alerta para a importância do respeito aos direitos das mulheres e do combate a todas as formas de agressão.

 

A equipe do Sesi/Dmed atua de forma preventiva e acolhedora, oferecendo atendimento psicossocial às vítimas e encaminhando, quando necessário, para serviços especializados de apoio e orientação. Além disso, são realizadas palestras, rodas de conversa e atividades educativas voltadas para a promoção de uma cultura de respeito e igualdade dentro e fora do ambiente de trabalho.

 

De acordo com a coordenação do Dmed, embora os dados individuais não possam ser divulgados, há registro de casos de violência contra a mulher atendidos pela equipe, reforçando a importância da atuação integrada no acolhimento e proteção das vítimas.

 

“O Agosto Lilás é um momento de ampliar o diálogo e a informação. Nosso compromisso é garantir que as mulheres saibam que não estão sozinhas e que existe uma rede de apoio pronta para ajudá-las”, destaca a assistente social Edilene Campos.

 

A campanha também reforça que qualquer pessoa pode denunciar casos de violência contra a mulher pelo número 180, serviço nacional de atendimento gratuito e sigiloso.

 

Dados

O aumento do número de denúncias de violência de gênero no Distrito Federal reforça a urgência de ações do programa Direito Delas, da Sejus. Dados do Ligue 180 mostram que, apenas em 2024, o canal registrou 23.148 atendimentos no DF, um crescimento de 37,1% em relação a 2023, quando foram contabilizados 16.875 atendimentos. As denúncias formais também aumentaram de 2.723 para 2.923, o que representa alta de 7,3% no comparativo anual.

 

A maioria das vítimas atendidas é formada por mulheres negras ou pardas, com idades entre 40 e 44 anos, e os episódios de violência ocorrem, majoritariamente, dentro de casa. O dado escancara a importância de políticas públicas que aliem acolhimento, escuta qualificada, formação cidadã e responsabilização dos agressores.

 

Texto: Juliene Rodrigues

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