Raphaella Padilla, da ASCOM

O córrego Riacho Fundo, que já fora um local de descontração e lazer para a população do Núcleo Bandeirante, tornou-se sinônimo de preocupação para a administração daquela cidade que, na manhã desta terça-feira (21) recorreu ao presidente da Novacap, Fernando Leite, solicitando o reforço estrutural das cinco pontes de pedestres sob o córrego.

Adalberto Ferreira de Paula Carvalho, administrador do Núcleo Bandeirante, esclarece que, o assoreamento, o desmatamento da mata ciliar, a poluição e as intervenções humanas realizadas de forma ilegal ao longo dos anos, destruíram o leito do córrego e o tornaram danoso à população. Ele lembra que enchentes e erosões tornaram-se recorrentes, afetando as famílias que moram próximas ao seu leito.

Ainda segundo Adalberto Carvalho, o reforço precisa ser realizado com a construção de um gabião, que é um tipo de muro de arrimo utilizado para estabilizar encostas e taludes. “No ano passado, em razão da intensidade das chuvas, uma ponte acabou rodando. Por isso precisamos aproveitar esse período de estiagem para reestruturar essas pontes e garantir a segurança da nossa gente”, explicou .

O administrador aproveitou para agradecer a Novacap pelo trabalho de contenção de erosão e realinhamento do leito do córrego Riacho Fundo, realizado pela companhia na semana passada.

Acessibilidade

Outra demanda apresentada pela administração do Núcleo Bandeirante foi a construção de uma calçada com acessibilidade e plantio de grama, em uma parada de ônibus localizada próximo a Placa da Mercedes, ao lado da EPNB.

No local, a administração está ultimando a construção de uma escadaria, reivindicação antiga da comunidade, já que existe um desnível considerável nesse trecho. A obra já está com 90% de execução e foi edificada a partir do uso de pré-moldados reaproveitados da construção civil.

Já na próxima semana uma equipe da Novacap realizará os trabalhos de construção de calçada e urbanização na Placa da Mercedes. Fernando Leite se mostrou sensível à demanda das pontes e comprometeu-se em levá-las ao diretor responsável, para analisar prazos e condições de execução no reforço das estruturas. “Essas pontes foram abandonadas ao longo de décadas e somadas as erosões do córrego oferecem risco à população. Vamos nos organizar e buscar recursos para conclusão desses reforços”, afirmou Leite.