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18/07/25 às 14h59 - Atualizado em 18/07/25 às 14h59

Julho amarelo: conheça a importância do combate às hepatites virais

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Silenciosas, essas doenças podem levar a cirrose, câncer de fígado e morte

 

 

No mês de julho, o Brasil realiza a campanha do Julho Amarelo de conscientização, prevenção, diagnóstico e tratamento das hepatites virais. O objetivo da campanha — instituída pela Lei nº 13.802/2019 — é o de reforçar as ações de vigilância a essas doenças que atacam o fígado, principalmente os tipos B e C, durante todo o mês, unificando as ações de prevenção e diagnóstico, facilitando campanhas regionais, a vacinação e a testagem gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

 

Segundo o Ministério da Saúde, somente no ano de 2022 foram registrados 41 mil novos casos de hepatites virais no Brasil. A pasta estima, ainda, que cerca de 500 mil brasileiros estejam infectados pelo vírus da hepatite C sem saber — esse tipo foi responsável por 41,4% das mortes por hepatites entre 2000 e 2021 no país.

 

As hepatites virais são doenças silenciosas e de difícil diagnóstico cujos sintomas só aparecem em fases avançadas. Contudo, quando presentes, eles costumam ser semelhantes entre os diferentes tipos da doença e incluem:

Cansaço extremo;
Febre baixa;
Náusea e vômito;
Falta de apetite;
Urina de cor amarronzada;
Fezes claras;
Dor abdominal (especialmente na região superior direita);
Icterícia (pele e olhos amarelados);
Dores no corpo e articulações (mais comum entre os tipos B e C);
Coceira na pele;
Perda de peso inexplicada.

 

A dificuldade de identificação dos sintomas dificulta o diagnóstico, que depende da realização de exames laboratoriais. O SUS oferece esses testes gratuitamente a quaisquer cidadãos, incluindo testes rápidos que detectam os tipos B e C em até 30 minutos.

 

Junto aos exames de diagnóstico, o SUS ainda oferta a vacina para a hepatite B de forma gratuita para pessoas de todas as idades. A hepatite C não possui vacina, mas possui um tratamento com medicamentos antivirais que tem altos níveis de eficácia (média de 95%), também ofertado pelo SUS.

 

Assim como tantas outras doenças, as hepatites virais são mais propensas a grupos mais vulneráveis, que nesse caso incluem: usuários de drogas injetáveis, pessoas com múltiplos parceiros sexuais, profissionais da Saúde, pessoas privadas de liberdade, população em situação de rua e pessoas que receberam doações de sangue antes de 1993.

 

A enfermeira da Divisão de Medicina e Segurança do Trabalho (DMED) da Novacap, Lucymary Siqueira, ressalta a importância do mês de julho para a conscientização e combate das hepatites, entre outras doenças, e sugere que os funcionários da companhia aproveitem o período para realizar exames de rotina e check-ups.

 

“Muitas vezes, um exame simples pode fazer toda a diferença na saúde e até salvar uma vida. É muito importante que não deixem a saúde de lado na correria do dia a dia. Prevenção sempre será o melhor caminho”, ressalta.

 

Texto: Henrique Fregonasse (sob a supervisão de Ádamo Dan)

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